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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Minha jornada Empreendedora - Parte Nove

 Minha jornada Empreendedora - Parte Nove


Em 2022…Eu comecei a trabalhar em uma empresa familiar. O trabalho não era nada do que eu já não sabia fazer.
Gestão.

Porém, quem já trabalhou em negócio de família sabe como funciona. Existem muitos detalhes e por menores que dificultam os processos. No entanto; sacrificando 9kg, muito sono e com as costas gritando:

-Pelo amor de Deus, cuide de mim!

Eu e a equipe elevamos o faturamento em 220% em 12 meses. A fórmula? Tem? Se sim, quanto custaria? Quando conto essa história as pessoas querem ela, como se fosse a pedra filosofal. Mas, isso não existe. O dono, desenvolveu um bom produto, um bom ambiente, tinha disposição em investir, tem recursos para tal e não depende exclusivamente daquela fonte de renda. 

O resultado? Alta demanda, conseguimos elevar o preço da oferta e assim sendo. Fomos empilhando e batendo recordes de venda sucessivamente. Até que…

Minha bateria precisava ser recarregada

Eu precisava tirar férias e assim o fiz.

A parte mais incrível das férias é que ela te evidência coisas que você não percebia antes. Detalhes. E, uma vez com a mente calma e descansada. Coloquei o Tico e o Teco para pensar e começar a trazer soluções criativas para minha vida naquela altura. 

Eu e meus irmão viajamos para Foz do Iguaçu. Foi a segunda vez que estive lá. E, foi sensacional. Porém, o mais mais da viagem. Foi, relembrar que o mundo é gigante. E, as possibilidades são infinitas. 


É perfeitamente natural, esquecermos de coisas que fizemos no passado. Esquecermos de conquistas e até mesmo da nossa grandeza. Todos nós, por mais que negamos. Caímos na rotina, em algum momento da vida. E, é isso. 

Você está vivendo ou empurrando os dias?

Essa frase me ajudou e me ajuda muito até hoje. Mas, aonde quero chegar com isso?

Lá em 2017, quando comecei esse blog e escrevi essas asneiras aqui. Eu, me fiz a mesma pergunta. Vivendo ou empurrando os dias? Tem muita diferença. Veja bem; não tenho filhos, casa e carro. Eu modelei minha vida para ter liberdade. Liberdade de:

  • Tempo

  • Localização 

  • Financeira

E, então. Eu simplesmente esqueci de tudo isso…

Loucura, né? Avalie você mesmo… Eu comecei esse blog exatamente para registrar minhas viagens e ideias. Inicialmente, a piração era conhecer 50 países antes dos 50 anos. Agora, que retomei. Estou pilhado para concluir do mesmo jeito. Eu absolutamente amo viajar. Faltam 42…E, contando.

Voltando ao tema principal. Essa ficha não caiu. Ela escorregou de uma vez durante a viagem. Não me entenda mal. Eu recebia razoavelmente bem. Salário, comissão, convênio de saúde e alguns outros benefícios. 

Mas, depois que inventaram o Whatsapp. E, o Brasil adotou como seu meio de comunicação. Nosso trabalho ficou maior e maior. Em cargo de liderança. Você recebe mais, pois em tese é alguém responsável; e que consegue lidar com o peso das cobranças e obrigações.

Contudo, naquela altura. Eu me sentia desgastado fisicamente, emocionalmente e profissionalmente também. É triste, quando os anos passam e seu valor profissional deteriora aos olhos do dono. Coisa, que ele só dá valor e percebe quando você sai. E, daí ele entende com quantas demandas você conseguia lidar.

A empresa vai parar? Certamente que não. Mas, se perde qualidade e capital intelectual valioso.

Agora, como eu empreendi com isso?

Simples, esse pensamento foi a faísca para mim. Eu sempre, sempre amei ler e investir. Já tinha feio (sem consistência): Facebook page, grupo do telegram, pinterest, esse blog, conta no steemit, canal no youtube e um monte de contas no Instagram. Porém, nada foi para frente.

Muitas vezes eu fui desanimado, persuadido e zombado. Até eu me convencer de que eles tinham razão e parar… E, sim. Isso acontece com todo mundo que tenta algo. Não é clichê de internet. 

Mas, dessa vez seria diferente. Porquê? A única explicação possível é que foi Deus. Quando saí da empresa. Peguei uma parte da minha grana e comprei de criptomoedas. E, tomei um golpe… Ansioso pelo lucro, não pesquisei direito e caí em um phishing

Fique chateado, mas segui em frente. Ao passar os próximos meses, eu posso te afirmar que tive uma experiência divina com Deus e isso mudou minha vida. Não mudou, porque ele me deu ouro e recurso. 

Mudou, porque minha fé foi restaurada. E, com ela. Eu comecei a sentir uma chama vinda de dentro de mim muito ardente. Era uma voz, um desejo, uma vontade gigante de expor ao mundo minhas ideias e experiências. Eu não fazia a menor ideia de como fazer isso. Mas, mantive essa chama acessa por oito meses. Eu nem sabia sobre o que falar e como fazer. Mas, eu queria isso. Assim como quero o ar.

E, não me entenda errado. Eu quero o dinheiro. Mas, eu desenvolvi o sublime desejo de ajudar pessoas e construir um legado com isso de alguma forma. Meu foco está na construção da obra. Portanto, se eu fizer a coisa certa. Criar coisas de qualidade, ajudar o próximo e espalhar as ideias. Eu não preciso me preocupar com o dinheiro. Ele vai vir. Eu sei que é bem diferente pensar isso. 

Mas, em uma era aonde todo mundo só pensa em dinheiro. A todo momento. Criar a consciência de crescer ajudando te ajuda a se manter focado na missão. Você quer algo a mais. Algo que vai preencher sua alma. É, bem maior que só dinheiro em si. Isoladamente. 


A oportunidade

Um belo dia, um amigo me manda uma mensagem e me diz que tem um negócio e que pensou em mim para uma oportunidade na empresa dele. 

Combinamos uma reunião. Uma entrevista e lá fui eu. Nova aventura, novos aprendizados. Mas, nem era uma aventura tão nova assim. Foi mais um chamado. Parece que tudo o que tinha vivido, lido e pensado na minha vida. Me encaminhasse para aquele momento, naquele lugar e com aquelas pessoas.

Lá aprendi e aprendo muito todos os dias. De inicio, eu custei a aprender. Mas, me dediquei e dedico muito a aprender todos os dias coisas novas. E, esse conhecimento me possibilitou novas opções. Se você está lendo isso agora. É, porque aprendi como fazer. Aprimorei a escrita no último ano.  

Mídias digitais

Essa história de marketing digital é polêmico e por vezes mentiroso. Muitos gurus, figurões, influenciadores e no final. Todo mundo "levando” seu dinheiro na boa. Por isso, existe um misticismo sobre o assunto. Eu queria fazer parte desse mundo. Mas, não desse jeito.

Não acredito que vender um produto de R$1.000 ou R$3.000, sem o suporte adequado. Vá “mudar”a vida de ninguém. Isso, porque quando você grava um curso e não presta o serviço adequado. Você supõe que o iniciado é uma pessoa de alta agência e que consegue pesquisar e fazer tudo por conta própria. 

A realidade. É que isso, nem sempre acontece…

Portanto, minha parte 9 é sobre isso. Expor minhas ideias!

Eu queria, e havia tentado; e não sabia como. Mas, descobri que eu não preciso:

Para criar coisas. Existem diferentes formatos de mídia. E, por mais que eu e você não queiramos assumir. Uma das formas mais antigas de se passar informação é escrevendo. Nunca me dei bem gravando vídeos, fazendo audios, desenhando no corel ou photoshop ou fotografando. Sempre gostei de ler. 

Porém, escrever; é de fato uma habilidade nova. Mas, para isso. Vou deixar você com água na boca aí, para podermos finalizar toda essa conversa na parte dez. E, te contar minuciosamente como tenho feito isso aqui. Quem sabe é o que você precisa para começar também. 

Até breve! 

Victoria Concordia Crescit


segunda-feira, 29 de setembro de 2025

10 lições de vida em 34 anos


 

10 coisas que aprendi desde 1991:


1. Juros compostos 


A maior parte das pessoas tende a acreditar que juros compostos só se acumulam com dinheiro. Na verdade, vale para tudo.


Leitura, relacionamentos, trabalho, saúde e etc. Escolha o que quer fazer hoje para compor juros lá na frente. E, colher frutos por consequência.


2. Networking e patrimônio 


Não é sobre ter muitos contatos no LinkedIn. É sobre aquelas 3 pessoas que estão no topo do seu WhatsApp. Quando você manda mensagem, elas respondem rapidamente: Oi, como você está?


Aquelas 3 pessoas que você pode contar. Elas tem muito valor e são seu primeiro; e mais valioso networking.


3. Acreditar em si mesmo


Para quem pegou o 3503, virou muita carne de  hambúrguer e fez entrega de bicicleta. Nunca imaginei que fosse conseguir fazer coisas tão grandes e significativas (pelo menos para mim).


Algumas coisas marcaram muito. O primeiro carro, o primeiro vôo, as primeiras palavras em outro idioma, a primeira comissão. 


Você tem mais potencial do que imagina. Porém, tem que trabalhar para ativar ele. E, acreditar em si mesmo.


4. Foco


Quando você pega a câmera e dá zoom. A imagem aumenta.. Assim é na vida. Tudo o que você foca tempo, energia e recurso. Expande!


5. Paciência 


Essa foi difícil… Mas, a pandemia me ensinou mais coisas que qualquer faculdade. Dentre elas, entendi que há dias de plantar, dias de esperar e dias de colher.


O tempo entre esses dois ciclos, não está sob nosso controle.


6. Passo a passo


Quando você pega o quebra cabeças desmontado fica desanimado. A medida que coloca uma peça e depois outra. Vai tomando forma e aos poucos, aquilo se torna uma linda imagem.


Exatamente como na vida. Para falar inglês fluente. Você vai ter que compor:


THE BOOK IS ON THE TABLE!


One, two, three…


Viu, tudo são processos e pequenos passos feitos diariamente. 


7. Fontes de renda


Negligenciar o dinheiro, só causa mais falta de dinheiro e dor de cabeça. Não precisa ser o Silvio Santos e nem um nerd das finanças.


Mas, não pode acreditar que com só uma fonte de renda você vai chegar lá.



8. Testar


Você pode ler mil livros sobre o mar. Mas, nada substitui a sensação de colocar os pés na água. 


Pense nisso. Explore o mundo. Já!


9. ChatGpt e medicina 


Lembre se que seu próximo médico usa o ChatGPT para estudar medicina.


Eu começaria cuidando do meu corpo para ontem….


10. Não tem manual, para de procurar


Quando li o Alquimista, fiquei preso porque o protagonista queria a pedra filosofal de todo jeito. Só para no final, ele entender que já estava com ele.


Ninguém vai te salvar e não existe fórmula mágica. Pare de procurar e faça as coisas do seu jeito. Acredite na sua intuição. (Ela já sabe o que é a coisa certa a fazer.)


Até a próxima primavera!


quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Minha jornada Empreendedora - Parte Oito


Investimentos e o dinheiro dos outros 

Seguindo adiante com minhas aventuras (ou desventuras) como empresário. Eu contei a vocês nesse último artigo aqui. Sobre como ganhei dinheiro usando a fórmula (DDO - Dinheiro dos outros.) Portanto, vamos avançar alguns capítulos e desenrolar.

Naturalmente, depois do sucesso obtido investindo dinheiro dos outros. Eu entendi que era “só” obter mais grana dos outros e assim, minha comissão decolaria.

Errado… Imediatamente, usei minha experiência e resultado para angariar novos clientes. Consegui! O ano era 2020. A pandemia estava se flexibilizando. E, portanto as pessoas voltaram a ter fé. 

Naquele momento, o mercado financeiro fez algo nunca visto antes na história. Uma curva ascendente de crescimento. Muitos “especialistas”. Disseram que ia cair, que era impossível continuar aumentando, que estávamos no topo.

Porém, nenhum deles conseguiu detectar a coisa mais importante daquele momento: O MUNDO MUDOU! E, para sempre.

Novas fortunas foram feitas(e perdidas), novas profissões surgiram, agora se usava a palavra YouTuber como profissão, descobriu se que não mais era necessário escritórios para que o trabalho funcionasse. E, assim. O mercado financeiro mudou também.

Criptomoedas dominaram, instrumentos feri ativos foram criados, etfs surgiram (inclusive de criptomoedas) e mais dinheiro “artificial foi criado”. 

TUDO ISSO ACONTECEU COM A” BENÇÃO DO PAI FED”…

https://youtu.be/PHe0bXAIuk0?si=a1IcYYpeZRwO6thV

https://youtu.be/DyV0OfU3-FU?si=9sTB6Wp1rPmuHDll

Vou deixar esse dois excelentes vídeos que explicam o porquê nosso sistema foi, é e continuará sendo manipulado. (Sorry…)

Em suma, todos queria ficar ricos com as oportunidades da bolsa de valores.

Oportunidades, paciência e mais dinheiro

Naquela altura, eu havia levantado seis dígitos em quantia financeira. Com alguns clientes. Negociei, investindo em ações desvalorizadas com boa performance no ano. Tivemos 18% de retorno em 2020. Depois 12% em 2021. 

Em termos absolutos, eram bons números. Números sólidos e com baixa exposição ao risco. Contudo, você já sabe o que clientes querem né?!

100, 200, 300% ao ano de retorno. Essa era a REAL expectativa dos clientes. Sendo sincero. Se, eu soubesse como fazer esses valores. Eu nem teria pegado dinheiro para investir de terceiros.

Penhorava tudo o que minha família construiu e ficaria rico em 3, 2, 1…

No fim, a paciência(ou a falta dela). Foi o que me venceu. Eu sempre negociei pouco(2-3 negócios por mês 😱.).

A maior parte do tempo era dedicada a leitura, pesquisa, entendimento e rastreio dos negócios que estávamos investindo. No mês, pequenos ajustes. Redução ou aumento da posição em relação a movimentação do VALOR que a companhia apresentava a cada trimestre ou fato relevante.

Desilusão ou incompreensão dos mercado financeiro?

Com toda a certeza, a parte que mais me frustrou  no mercado financeiro. Foi sempre advertir quanto aos riscos e ajuste de expectativas reais (e não irreais ou surreais). E, ao final escutar as mesmas desculpas.

Quem investe, tem que entender o quão chato e complexo é o mercado financeiro. E, que no fim. O que sabemos é uma gota; e, o que não sabemos é um oceano.

Por isso, minha recomendação é(se possível): nunca venda nada! Veja bem, ideias de investimento são raras. 2-3 boas ideias de investimento no ano são tudo o que se tem. Exceto em eventos como COVID e Pandemia.

Temos menos controle do que imaginamos sobre o comportamento do preço e fundamentos da empresa. Do que realmente, gostamos de assumir. 

Sempre recomendo: Tenham poupança, evitem dívidas, reservas para 3 meses, tenham ativos geradores de caixa ou um trabalho bem especializado. (Porque aumenta seu salário)

Só então, invistam. 

Ao final de 2021. Retornei 100% do dinheiro aos investidores sem cobrar minha taxa de comissão. Uma vez, que fazer 12% no ano não foi suficiente para. 

Lição aprendida: Crie negócios onde você possa ter o maior controle possível das ações. 

Na parte 9, vou falar sobre os próximos passos em direção ao negócio que tenho hoje. E, como o caminho se modelou. Até breve.


quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Minha jornada Empreendedora - Parte Sete


Investidor nato ou inapto...

Eu prometo a vocês que daqui para a frente, as coisas vão ficar bem interessantes…

Portanto, mãos a obra! 

Eu cheguei a trabalhar no famoso Outback, por lá conheci um cara que estudava economia na federal. Conversávamos sobre investimento e ele me emprestou um livro que não entendi nada de nada. 

Seguindo o baile, fui trabalhar em outro restaurante no próximo ano. Conversei com um rapaz mais experiente na vida. Até que ele tocou no assunto e falou:

"-Cara, minhas ações da Ambev pagaram dividendos.”

Eu, fiquei curioso sobre aquilo. Pedi ajuda e ele me mostrou o que estudar. Nem preciso dizer, que devorei cada livro e curso disponível recomendado. Foi amor a primeira vista!

O ano era 2016, nada de gurus aos montes, nada de youtubers, estava tudo começando a se desenvolver. Era o cenário perfeito para aprender coisas. 

Crises econômicas, Dilma e o primeiro dinheiro ganho

Passei o ano de 2015 inteiro estudando. Horas e horas a fio, conversas com esse colega que investia e muitas estórias… 

Em março de 2016, comprei R$50 em ações da Ambev. Na época, a carta de corretagem vinha por correios para nossa casa. Quando mostrei aquilo para o meu irmão. Me senti como um astronauta pousando na Lua. Foi, como: dever cumprido!

Fui aos poucos, aportando mais e mais dinheiro. Meu sistema era simples, eu procurava ações com valor intrínseco e que pagassem dividendos => 4% ao ano. Li isso nesse livro, que pedi ao meu pai de aniversário (pois, ele insistiu em me dar algo de presente). Não olhava preço e nem tinha tempo para notícias. A fórmula era: Salário caiu? Aporte! Comissão caiu? Aporte!

De pouco em pouco, em setembro de 2016. Eu estava aportando 50% de tudo que ganhava. Na época, a economia andava mal das pernas. O dinheiro tinha sumido do mercado, roubos estavam se tornando cada vez mais comuns (e, a luz do dia).

Infelizmente, na época. Presenciei 3 e sofri 1. :(

Foi minha primeira lição de macro economia… Quando o dinheiro some do mercado, tudo e todos sentem. Medidas desesperadas entram em cena. E, realmente vale tudo. Apesar de tudo, eu era jovem e morava com meus pais ainda. Apesar de pagar algumas contas, eu ganhava acima da média e sempre fui poupador. 

Na época, um amigo jogava uns jogos online e ele tinha falado de uma moeda digital que podia ser usada no mundo físico também. Era o tal do Bitcoin… Quando ele me mostrou, eu disse que não tinha tempo para aquilo. Mas, ele insistiu e eu comprei 12 bitcoins e alguns contratos de mineração. 

Um ano depois, mantendo o ritmo de aporte. Focado no trabalho, estudos e em me melhorar. Comprando bitcoin gradualmente. Eu tive um baita susto. Quando parei para somar o tinha de dinheiro. Descobri que tinha feito meus primeiros 100 mil!

Quem quer ser um guru de internet?

Preciso te falar, que tudo isso teve custos. Emocional foi o maior deles. Eu me dediquei tanto a missão, que não vi meus irmãos crescerem. Não tive momentos com minha família, perdi namoradas no caminho e conheci muita gente interesseira. Minha família eram as pessoas que trabalhavam comigo, 10-12 horas por dia. 

Esgotado, física e emocionalmente. Decidi largar meu emprego e tomar novos rumos. Nessa época, esse blog foi criado(que retomei só agora). Viajei sozinho pela europa por 1 mês e meio, corri a volta da Pampulha e… Fui trabalhar em um escritório de investimento…

Isso mesmo, participei de um processo seletivo com 30 pessoas. Eu e mais 5 passamos. Foram 3 meses de muito aprendizado. Entrei como estagiário e saí como um. Rsrs. Eu não concordava com a maneira como negociávamos e o dono era inflexível. No fim, terminar aquele ciclo foi importante. Mas, me deu muita base e potência para negociar. 

Eu já negociava forex na época. Queria participar do campeonato mundial. Revendo e pesquisando a lista dos antigos campeões vi que tinha um brasileiro na lista. Pesquisei ele no google e mandei uma mensagem. Ele respondeu e desde então, nos tornamos conhecidos e passamos a trocar várias mensagens. 

Forex e aventuras

E, é exatamente aqui. Que começa uma jornada louca. Eu negociei forex no ano de 2017 todo. Fiz 110% de retorno no ano (negociando de forma arriscada). Conhecer esse brasileiro, que era formado na área (formei em ADM). Me trouxe a base científica que eu não tinha. E, melhorou em muito minha visão e abordagem. 

2 anos depois, eu por intermédio de um contato fui apresentado a um investidor que reside nos EUA. A ideia dele era simples, investir em algo. Dobrar o dinheiro e sacar. Conversamos, combinamos e assim o fizemos. 

Negociei o dinheiro dele em forex por um ano. Era milhares de responsabilidades em dólares. Compramos todas as ferramentas que achamos úteis para usarmos, criei um algoritmo para auxiliar e fizemos 70% de retorno no ano. Ali, vi um negócio lucrativo

Investir o dinheiro dos outros(que é algo que eu amo) e ainda por cima ganhar uma comissão em troca. 

Agora, me aguarda um pouco. Que vou entrar em detalhes em como forex, ações e bitcoin me moldaram como empresário...


domingo, 14 de setembro de 2025

Minha Jornada Empreendedora - Parte Cinco


 

Hoje vou compartilhar com vocês como saí do ramo de festas e já engatei no próximo negócio. Mas, para começarmos tenho que explicar que meu fascínio por criar essas coisas tinha dois motivos: Aprender e fazer dinheiro

Portanto, comecei a notar que as pessoas iam até as festas e não se vestiam bem. Porém, eu tinha a demanda e a vontade. Não deu outra… Comecei a desenhar e fabricar camisas. Estudei tudo o que pude, porém é um ramo que eu tinha zero horas de experiência e zero horas de vôo. 

O resultado? Vocês já sabem… Deu errado demais! Perdi tempo para caramba com logo, desenhando camisas, definindo detalhes e pensando demais de A até Z. 

E, na verdade. Eu eu deveria esta 100% focado em VENDER! Vou repetir de novo, VENDER! Todo negócio precisa vender para sobreviver do maior ao menor. Você precisa gerar valor com algum produto/serviço e vender ele. E, eu tinha ignorado o princípio básico de qualquer negócio. A venda é a alma do negócio, quando se começa pequeno. 

No fim, fiz dois lotes de 50 camisas. Vendi tudo, na raça. Mas, demorou demais para conseguir vender as camisas. E, daí veio a primeira lição: Marketing é tudo!

Na época, eu diminui também os ritmos das festas. Fiz duas com prejuízo e fiz outra que acabou equilibrando as contas. Porém, eu acabei com um convidado que passou mal por beber demais. E, então eu sabia que era hora de colocar um ponto final naquilo e seguir em frente. 

Naquela altura, eu tinha 21 anos. Tentei dois negócios diferentes, que eu tinha nenhuma e muita pouca experiência. Pelo menos, fechei esse ciclo sem prejuízo financeiro. Somado ao ganho de experiência, considero que foi uma boa investida. 


sábado, 13 de setembro de 2025

Minha Jornada Empreendedora - Parte Quatro

 



Me recordo que depois da primeira festa que organizamos. Eu rapidamente, comecei a pensar em como poderia escalar isso. Foi então que rastrei os custos. O maior deles vinha do aluguel. Na época meu tinha construída uma casa no interior, o espaço era bom e eu conseguiria fazer algo lá.

Então propus a ele, pagar a água e energia dele. Mais um valor para ele. Ainda assim, seria menos da metade do aluguel de um evento. Ele topou e então começou o nosso trabalho de marketing. 


Como a casa ficava no interior, internet não era bem difundida. Meu plano para vender o evento era colar posters nos pontos de ônibus e escolas da cidade. Conversei com as pessoas mais populares da cidade e apontei ingressos off, caso elas fossem e só falassem do evento. 


Dessa vez, eu estava organizando sozinho. Então eu tinha: Compra, venda, produção e contratação de pessoas para o evento. Era tudo por minha conta. Fizemos marketing por um mês na cidade e funcionou!


Primeiro evento lá. Repetimos a fórmula; mulheres off, homens pagavam o dobro e open bar. Paguei todos os funcionários do dia, comprei todos os insumos, deixei uma pessoa vender espetos na festa sem ter que me pagar nada e paguei meu pai seus dividendos. 


No fim, o dinheiro da festa rendeu e comecei a ver ali um bom negócio.